Bitcoin começa a ser aceito no mercado segurador.
Insurtech Brasil faz campanha para incentivar o uso de criptomoedas no mercado de seguros.
Criptomoedas estão impulsionando os seguros no mundo. Esperamos uma iniciativa assim no Brasil!
Desde o ano passado, vimos um grande crescimento na popularidade do bitcoin e de outras criptomoedas. Apesar do reconhecimento que a moeda ganhou recentemente, um dos maiores desafios tem sido a adoção desses recursos como moeda de troca, ou seja, serem de fato usadas no pagamento de produtos e serviços.
O mercado segurador começa a passar por uma revolução digital, mas está longe da revolução das criptomoedas. Mas, aos poucos, iniciativas que usam blockchain, a tecnologia por trás das criptomoedas, começam a surgir com força na indústria de seguros ao redor do mundo, como no caso das britânicas Everledger e SafeShare Global, e da alemã Etherisc. Buscando mudar essa realidade, o evento Insurtech Brasil 2018 se propôs a dar desconto de 40% para quem se inscrever pagando com bitcoin ou outras criptomoedas, como forma de começar a introduzir esse meio de pagamento no mercado de seguros. O Insurtech Brasil é o maior evento de startups e inovação no mercado segurador da América Latina e será realizado no dia 5 de abril, em São Paulo [inscrição com criptomoeda: https://bit.ly/2pNIOR6]. Startups apresentarão novas soluções que envolvem desde novas modalidades de seguro até novas tecnologias como blockchain, e ICOs (Oferta Pública de Moedas), cada vez mais popular entre insurtechs estrangeiras.
Para muitos analistas, blockchain encontrará um futuro promissor na indústria de seguros, pois pode promover a segurança das transações. Além de permitir a transparência nas operações e evitar a falsificação e adulteração de informações, a estrutura do blockchain também evita a duplicação de gastos. Além disso, blockchain tem sido amplamente usado no mercado segurador como estrutura para arrecadar recursos por meio de ICOs (Oferta Pública de Moedas). Numa ICO, a insurtech emite tokens para investidores, da mesma forma que empresas que abrem capital oferecem ações. O token pode representar tanto o direito de uso de um aplicativo ou serviço, uma criptomoeda, um valor mobiliário ou qualquer ativo. Como o ativo é programado na tecnologia blockchain, fica certificado o direito de posse do investidor sobre ele.
Recentemente, a seguradora de Singapura, PolicyPal, arrecadou R$ 65 milhões de reais em ether, a criptomoeda mais popular depois do bitcoin. E a InsurePal, que atua no Reino Unido, arrecadou o equivalente a R$ 68 milhões em 80 segundos. Além disso, estamos vendo uma demanda crescente por novos produtos de seguros contra roubos e perdas de criptomoedas, cada vez mais constantes na mídia, outro território interessante para as seguradoras explorarem nesse ambiente de inovação.
FONTE: http://www.conexaofintech.com.br
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